Assim como não se pode praticar ciclismo sem uma bicicleta, também não há como fazer Orientação sem um mapa. Este é uma representação vertical do terreno. Os mapas são bastante detalhados, mostrando com precisão os vários pormenores do terreno – vegetação, relevo e elementos feitos pelo homem. São geralmente realizados à escala 1:10000 ou 1:15000. No entanto, em provas de Sprint são usados mapas com escala até 1:2500.
A simbologia existente na legenda dos mapas de Orientação, permite que qualquer pessoa, independentemente do seu país de origem, possa ler qualquer mapa. Uma vantagem destes mapas é que os símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc., respeitam uma norma mundial. Esta simbologia é determinada pela Federação Internacional de Orientação (International Orienteering Federation - I.O.F.).
Não é possível representar no mapa todas as características e objectos do terreno, senão teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Os símbolos utilizados num mapa representam, tanto quanto é possível, as características do terreno. Assim uma boa regra quando se observa um novo mapa, é começar por estudar a legenda, que contém os símbolos utilizados e sua descrição.
o CASTANHO - representa tudo o que está relacionado com diferenças de altitude (relevo): montanhas, ravinas, depressões, pontos de cota, etc.;
o BRANCO - representa a floresta limpa (árvores mas sem vegetação rasteira);
o AMARELO - representa áreas abertas: campos abertos, clareiras, etc.;
o VERDE - representa áreas ou objectos relacionados com vegetação;
o AZUL - representa as áreas ou objectos relacionados com água;
o PRETO - representa variados objectos e características do terreno, geralmente artificiais ou rochosos: estradas, edifícios, caminhos, muros, linhas de alta-tensão, rochas e precipícios, etc.